Gestão Farmacêutica – Negócio de Farmácia

Gestão Farmacêutica – Negócio de Farmácia

Durante 3 anos, observei, desde a abertura até o fechamento de um Negócio de Farmácia. Faliu. Quer saber por quê? Gestão Farmacêutica!

Durante 3 anos, observei, desde a abertura até o fechamento de um Negócio de Farmácia. Faliu. Quer saber por quê?

Localizada numa movimentada avenida, bem em frente à sede operacional de uma das maiores empresas da América Latina.

Além dos milhares de funcionários da empresa e dos visitantes que movimentam o local, por tratar-se de um bairro central, também existe ali um pujante centro residencial.

Como consultor, tenho aguçada a curiosidade, especialmente no tocante à gestão de negócios.

Ainda durante as obras, conversando com o proprietário, descobri que era Farmacêutico de formação.

Todo animado, ele me contou que estava mudando o empreendimento de um outro local que tinha pouco movimento e que ali não tinha como não dar certo:

“O ponto era muito movimentado.”

Para não dar errado mais uma vez, o seu negócio de farmácia, ele tinha feito um importante investimento em pesquisa e um maior alinhamento junto à “Franquia”.

Eu perguntei a ele se as Universidades brasileiras capacitavam o Farmacêutico para ser um empreendedor no negócio de farmácia ou no negócio de drogaria.

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Perguntei isso porque eu tinha a percepção de que os Farmacêuticos costumavam trabalhar mais como responsáveis técnicos do que como dono.

Dando uma volta rápida pelo quarteirão, verificamos farmácias ou drogarias de grandes redes, uma do lado da outra. Inclusive, isso é motivo de chacota nas redes sociais, quando uma loja fica desocupada e entra em obras!

Sempre se espera que vire mais uma farmácia.

Ele me confidenciou que as universidades brasileiras, em geral, não oferecem uma formação específica em empreendedorismo para os estudantes de farmácia.

O que na verdade eu considero extensivo a outras cadeiras universitárias.

Embora os cursos de farmácia ofereçam disciplinas relacionadas à gestão e administração de farmácias, essas disciplinas tendem a ser mais voltadas para a atuação do farmacêutico como gestor técnico da farmácia, do que como empreendedor.

Ou seja, alguém que seja capacitado também para entender sobre Negócio de Farmácia.

Ele acrescentou que sempre trabalhou e ainda trabalhava como responsável técnico, enquanto estava tentando emplacar o próprio negócio.

Confidenciou também que trabalhava tanto, que faltava tempo para capacitação.

Por isso, optou pelo modelo de franquia.

Afirmou ainda que algumas universidades têm oferecido programas de extensão ou disciplinas optativas relacionadas ao empreendedorismo.

Que pode ajudar a preparar os futuros farmacêuticos para a gestão de uma farmácia ou drogaria, mas que ele estava confiando na experiência que adquire nas farmácias onde ainda trabalha e por segurança, preferiu apostar no modelo de franquia.

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Uma das últimas vezes que estive por lá, já havia pouco estoque, os poucos funcionários estavam desanimados, desmotivados, algumas luzes e ventiladores desligados e sequer a bicicleta de entregas (que servia como propaganda), estava em frente à porta. O proprietário não estava lá e parecia tudo ser culpa da pandemia.

A empresa em frente havia entrado em home office, mas já estava voltando ao presencial.

A vizinhança até fez um esforço para comprar no local, porque é sempre bom ter uma farmácia sob os pilotis e ter possibilidade de comprar um analgésico de emergência, sem precisar sequer de um guarda-chuva.

Recordo-me que, na primeira conversa disse a ele que era importante ressaltar que o empreendedorismo é uma habilidade que vai além da formação acadêmica, e que exige muita dedicação, estudo, planejamento e experiência prática para ser desenvolvida.

E que, em muitos casos, é necessária uma ajuda externa.

Farmácia Faliu, Quebrou Porquê?

Infelizmente a farmácia faliu…

Quando passei lá, já não consegui falar com o Farmacêutico para saber o que ele considerou que deu errado.

Dessa vez não houve mudança de ponto! Simplesmente Fechou!

Foi triste de ver!

As gôndolas foram levadas, aos poucos, no que aparentavam ser carrinhos de reciclagem.

Uma sensação fúnebre onde ele sequer teve forças de comparecer ao fechamento.

… a loja já está novamente em obras, a vizinhança já esperava outra farmácia, mas, desta vez vai ser instalada uma cafeteria!

Diante do exposto acima, eu me perguntei:

Por que uma farmácia vai à falência?

Existem várias razões pelas quais uma farmácia pode ir à falência, incluindo:

Competição:

Uma farmácia pode enfrentar uma concorrência acirrada de outras farmácias na mesma área, o que pode reduzir sua base de clientes e, consequentemente, sua receita.

Mudanças nas políticas de reembolso:

Se as políticas de reembolso dos planos de saúde mudarem, isso pode afetar negativamente as finanças de uma farmácia.

Mudanças nas regulamentações governamentais:

Regulamentações governamentais podem afetar os preços dos medicamentos, as margens de lucro das farmácias e a capacidade de prestar serviços específicos.

Mudanças na demografia da área de atuação:

Uma mudança na população local pode afetar negativamente os negócios da farmácia, pois pode haver uma diminuição no número de pessoas que necessitam de medicamentos.

Problemas de estoque:

Problemas com estoque, como estoque excessivo ou insuficiente, podem afetar a rentabilidade da farmácia.

Falta de inovação:

A falta de inovação pode levar à perda de clientes para farmácias que oferecem novos serviços e produtos.

Custos operacionais elevados:

Custos operacionais elevados, como aluguel, impostos e folha de pagamento, podem afetar a rentabilidade da farmácia.

Fraude ou roubo:

A fraude ou o roubo de medicamentos pode afetar negativamente as finanças da farmácia.

Esses são apenas alguns exemplos de razões pelas quais uma farmácia pode ir à falência.

É importante que os proprietários de farmácias se mantenham atualizados com as mudanças no mercado e na indústria farmacêutica, além de gerenciarem bem suas finanças e serviços para garantir a sobrevivência de seus negócios.

Para isso, precisam conhecer as competências que o mercado demanda.

Quais as competências que o Farmacêutico necessita para gerir sua farmácia ou drogaria?

Importante ressaltar que estamos falando de gerir um Negócio de Farmácia e não apenas gerir um negócio

Conhecimento do mercado:

É importante que o farmacêutico esteja sempre atualizado sobre as tendências do mercado farmacêutico, as demandas dos clientes e as novidades do setor.

Habilidade de liderança:

O farmacêutico precisa ser capaz de liderar a equipe da farmácia, motivando e coordenando os funcionários para garantir um bom atendimento ao cliente e uma gestão eficiente da farmácia.

Conhecimento financeiro:

É fundamental que o farmacêutico tenha conhecimento de finanças para poder gerenciar o fluxo de caixa, elaborar orçamentos e definir estratégias de precificação e promoções.

Conhecimento em gestão de estoque:

O farmacêutico precisa ser capaz de gerenciar o estoque de medicamentos e produtos de forma eficiente, garantindo que não haja excessos ou faltas de produtos.

Habilidade em negociação:

É necessário que farmacêutico saiba negociar com fornecedores e parceiros para garantir as melhores condições de compra e venda de produtos.

Habilidade em marketing:

Está cada vez mais imprescindível que o farmacêutico tenha conhecimento em marketing para criar campanhas de promoção e publicidade que atraiam e fidelizem os clientes.

Habilidade em atendimento ao cliente:

É essencial que o farmacêutico saiba como lidar com os clientes, fornecendo informações precisas e esclarecendo dúvidas sobre medicamentos e produtos.

Conhecimento em legislação:

O farmacêutico precisa estar atualizado sobre as leis e regulamentações que regem o setor farmacêutico, para garantir que sua farmácia esteja em conformidade com as normas.

Essas são apenas algumas das competências que um farmacêutico precisa ter para gerir sua farmácia ou drogaria com sucesso

Consideração

É importante lembrar que o sucesso de um negócio também depende do comprometimento, dedicação e capacidade de adaptação do empreendedor.

O que faço quando a minha farmácia está falindo?

Quando a sua farmácia está enfrentando dificuldades financeiras e corre o risco de falência, existem algumas ações que você pode tomar para tentar reverter a situação:

Faça uma análise financeira:

Analise as finanças da farmácia, identifique os problemas e as áreas que precisam de melhoria. Considere contratar um contador ou consultor financeiro para ajudar nessa análise.

Reduza custos:

Identifique as despesas não essenciais e corte os custos onde for possível. Negocie com fornecedores, renegocie contratos de aluguel e reduza a folha de pagamento.

Avalie o estoque:

Analise o estoque da farmácia e identifique produtos com baixo giro ou baixa margem de lucro. Considere reduzir a variedade de produtos ou liquidar itens de baixa demanda.

Considere mudanças no modelo de negócios:

Avalie se o modelo de negócios atual da farmácia está funcionando e considere fazer mudanças, como oferecer novos serviços ou expandir para outras áreas.

Negocie com credores:

Se a farmácia tem dívidas, negocie com os credores para conseguir reduzir os juros ou prazos de pagamento.

Busque ajuda profissional:

Considere buscar ajuda de profissionais, como consultores, advogados ou contadores, para ajudar a encontrar soluções para os problemas da farmácia.

Faça um plano de recuperação:

Desenvolva um plano detalhado para recuperar a saúde financeira da farmácia. Estabeleça metas realistas e um cronograma para implementar as mudanças necessárias.

Comunique-se com os funcionários e clientes:

Comunique aos seus funcionários e clientes que a farmácia está enfrentando dificuldades financeiras e que está tomando medidas para superar esses desafios. Mantenha-os informados sobre o progresso da recuperação da farmácia.

Não há solução rápida para uma farmácia em dificuldades financeiras.

É necessário um esforço consistente e persistente para recuperar a saúde financeira da empresa.

Que consultoria posso dar a uma farmácia que está falindo?

Como consultor, para uma farmácia em dificuldades financeiras e quer transformar, de fato, o seu estabelecimento em um Negócio de Farmácia, você pode oferecer:

Análise financeira:

Realize uma análise completa das finanças da farmácia, incluindo fluxo de caixa, lucratividade, dívidas e despesas. Identifique as áreas problemáticas e proponha soluções.

Redução de custos:

Ajude a farmácia a identificar oportunidades de redução de custos, incluindo a negociação com fornecedores, renegociação de contratos de aluguel e redução de despesas não essenciais.

Revisão do estoque:

Analise o estoque da farmácia e ajude a identificar produtos de baixo giro ou baixa margem de lucro. Sugira medidas para reduzir esses produtos e melhorar a eficiência do estoque.

Desenvolvimento de um plano de recuperação:

Ajude a farmácia a desenvolver um plano detalhado para recuperar a saúde financeira da empresa. Estabeleça metas realistas e um cronograma para implementar as mudanças necessárias.

Revisão do modelo de negócios:

Ajude a farmácia a avaliar o seu modelo de negócios atual e sugira mudanças, como a expansão para novos serviços ou mercados.

Desenvolvimento de um plano de marketing:

Ajude a farmácia a desenvolver um plano de marketing para atrair novos clientes e aumentar as vendas.

Suporte na negociação com credores:

Ajude a farmácia a negociar com os credores para reduzir os juros ou prazos de pagamento.

Treinamento da equipe:

Ajude a equipe da farmácia a desenvolver habilidades essenciais de gerenciamento financeiro, como a gestão de estoque e a negociação com fornecedores.

Constatação

Cada farmácia em dificuldades financeiras tem suas próprias circunstâncias únicas, e é importante desenvolver um plano de recuperação personalizado para atender às necessidades específicas da empresa.

Por que um empreendedor farmacêutico quebra sem pedir ajuda?

Existem diversas razões pelas quais um empreendedor pode decidir não pedir ajuda quando enfrenta dificuldades em seu negócio e acabar quebrando.

Algumas dessas razões podem incluir:

Orgulho:

O empreendedor pode achar que pedir ajuda é um sinal de fraqueza ou incompetência, e por isso prefere tentar resolver os problemas sozinho.

Medo de críticas:

O empreendedor pode ter medo de ser julgado ou criticado por outros empreendedores, parceiros comerciais, ou mesmo amigos e familiares.

Falta de confiança:

O empreendedor pode não se sentir confiante em compartilhar suas preocupações com outras pessoas, ou pode não saber em quem confiar.

Falta de tempo:

O empreendedor pode estar tão sobrecarregado com o trabalho que não encontra tempo para buscar ajuda.

Falta de recursos financeiros:

O empreendedor pode não ter os recursos financeiros necessários para contratar profissionais ou consultores para ajudá-lo a resolver os problemas do negócio.

Desconhecimento:

O empreendedor pode não ter conhecimento ou experiência suficiente para identificar que precisa de ajuda ou onde procurá-la.

Independentemente da razão, é importante lembrar que pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, mas sim uma atitude inteligente e corajosa.

Existem diversas fontes de ajuda disponíveis para empreendedores em dificuldades, incluindo consultores, profissionais financeiros, associações comerciais e até mesmo amigos e familiares.

O importante é identificar as necessidades do negócio e buscar ajuda o mais cedo possível para evitar que a situação se agrave.

Como eu poderia ter oferecido consultoria a uma farmácia que está falindo?

Se você tivesse a oportunidade de oferecer consultoria a uma farmácia em dificuldades financeiras, aqui estão algumas sugestões do que oferecer:

Analise as finanças da farmácia

Realize uma análise completa das finanças da farmácia, incluindo fluxo de caixa, lucratividade, dívidas e despesas. Identifique as áreas problemáticas e proponha soluções.

Identifique os problemas do estoque:

Analise o estoque da farmácia e identifique produtos de baixo giro ou baixa margem de lucro. Sugira medidas para reduzir esses produtos e melhorar a eficiência do estoque.

Revisão do modelo de negócios:

Avalie o modelo de negócios atual da farmácia e sugira mudanças, como a expansão para novos serviços ou mercados.

Ajude a desenvolver um plano de recuperação:

Trabalhe com a equipe da farmácia para desenvolver um plano detalhado para recuperar a saúde financeira da empresa. Estabeleça metas realistas e um cronograma para implementar as mudanças necessárias.

Ajude a equipe a desenvolver habilidades essenciais de gerenciamento financeiro: Forneça treinamento para a equipe da farmácia desenvolver habilidades essenciais de gerenciamento financeiro, como a gestão de estoque e a negociação com fornecedores.

Ajude na negociação com credores: Ajude a farmácia a negociar com os credores para reduzir os juros ou prazos de pagamento.

Ajude a desenvolver um plano de marketing:

Ajude a farmácia a desenvolver um plano de marketing para atrair novos clientes e aumentar as vendas.

Sugira mudanças estratégicas:

Sugira mudanças estratégicas para aumentar a eficiência e a rentabilidade da farmácia, como a implementação de tecnologias de gerenciamento de estoque, revisão de políticas de preços, etc.

Afinal, cada farmácia em dificuldades financeiras tem suas próprias circunstâncias únicas, e é importante desenvolver um plano de recuperação personalizado para atender às necessidades específicas da empresa.

Você que chegou até aqui, deve ter estranhado a quantidade de listas que eu utilizei aqui neste artigo.

É que estou lendo o livro Listomania – Organizando Pensamentos, da Paula Rizzo e resolvi colocar em prática.

Quem sabe estas listas foram uma boa ajuda para o nosso Empreendedor Farmacêutico diante das dificuldades!

Porque a Farmácia Faliu! Eu sei que isso é realmente o que você esperava que eu dissesse. Por quê!

Então, a empresa (não citarei nome) localizada bem à frente do ótimo ponto comercial é uma gigante de economia mista e possui um programa de benefício em que reembolsa a compra de medicamentos dos funcionários.

Funcionava desta maneira:

O funcionário ia até uma farmácia conveniada…

Apresentava a receita médica e o cartão do programa de saúde da empresa.

A farmácia conveniada enviava a conta para uma empresa contratada para administrar o programa, e o custo era repassado para a empresa.

Pela regra, o funcionário poderia comprar remédios para si mesmo e seus dependentes, que ganhavam números de registro próprios no programa.

A Farmácia faliu porque no Plano de Negócios não foi levado em conta que para sobreviver ela precisava ser CONVENIADA!

Que fizesse parte do programa de benefícios da empresa e, automaticamente, fazer parte da lista de farmácias onde os funcionários poderiam pesquisar preço e comprar, porque a empresa reembolsaria.

Mas, são só as farmácias pequenas que enfrentam problemas? Leia mais sobre a 2ª Recuperação Judicial da Rede Santa Marta Aqui!

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